Topônimo-monumento, herança imaterial em São Paulo (Brasil)

Combatendo o apagamento toponímico

Autor/innen

  • Patricia Carvalhinhos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15460/apropos.8.1928

Schlagworte:

São Paulo, toponímia urbana, memória toponímica, apagamento

Abstract

Tendo como objeto a cidade de São Paulo, Brasil, este artigo explora como a substituição de topônimos conduz à perda da memória toponímica ocasionada pela desmonumentalização do topônimo, ou, como preferimos chamar, uma espécie de topoamnésia, apagando histórias que poderiam ser contadas às gerações futuras. Interpretamos, tendo a Toponímia Crítica como mote, alguns casos pontuais de substituições toponímicas em urbanônimos dentro do município. Os resultados apontam para o apagamento parcial ou total de antigas denominações após determinado lapso de tempo e para a necessidade de se elaborarem políticas de proteção ao topônimo, herança cultural imaterial.

Autor*innenbiografie

Patricia Carvalhinhos, Universidade de São Paulo

Patricia Carvalhinhos é docente da Universidade de São Paulo (USP, Brasil,) desde 2005, atuando na área de Línguas Indígenas do Brasil, ministrando disciplinas de Toponímia, seu maior campo de interesse. Quase toda sua produção bibliográfica versa sobre Onomástica e possui títulos em Português, em Inglês e em Espanhol. Entre os destaques está o ainda inédito capítulo Brazilian Onomastics (2022, De Gruyter, Manual of Brazilian Portuguese Linguistics, em ahead of publication). É membro do Internacional Council of Onomastic Sciences (ICOS), sendo membro do International Bibliography Group of Onomastic Sciences (IBOS-ICOS) desde 2014. É membro da American Names Society (ANS).

Avenida 23 de Mayo a noite © Silvio Tanaka, https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Avenida_23_de_Maio_(S%C3%A3o_Paulo_City).jpg Silvio Tanaka, CC BY 2.0

Veröffentlicht

2022-07-26

Zitationsvorschlag

[1]
Carvalhinhos, P. 2022. Topônimo-monumento, herança imaterial em São Paulo (Brasil): Combatendo o apagamento toponímico. apropos [Perspektiven auf die Romania]. 8 (Juli 2022), 14–30. DOI:https://doi.org/10.15460/apropos.8.1928.

URN